Para o direito de conviver corresponde o dever de respeitar.
O Brasil é um país autoritário e anti-democrático. É um abuso de poder bloquear um aplicativo de celular em todo o território, assim como nomear parentes e familiares para cargos públicos, conceder direito a fiança para criminosos, obrigar o povo a votar a cada dois anos, segregar pessoas por sexo, cor, classe social e orientação sexual, privilegiar pessoas e desvalorizar outras... Nada disso existe em países civilizados.
Sabemos quem é amigo em cada minuto de nossa vida.
Pode-se perfeitamente rejeitar um sistema, não aceitar o que a sociedade tenta impor, mas isso se pode fazer sem necessidade de ser radical.
Quem acha que não existe criança difícil, está completamente enganado. O adulto difícil foi uma criança difícil e também um adolescente difícil.
Quando uma pessoa não gosta de outra, ela deve agir de forma coerente, não procurando quem não gosta, não convidando pra nada e não estreitando laços.
Duas pessoas podem se dar bem e ter muita afinidade, mas não é só nos relacionamentos amorosos. É também nas amizades e nos relacionamentos familiares.
Ninguém tem o direito de discriminar, maltratar, humilhar e matar gays e lésbicas. Os casais que vivem uma relação homoafetiva fazem uma coisa normal, que é demonstrar sentimentos, como os heteros.
É absurda, descabida e anti-ética a idéia de escolher um determinado livro paradidático para as meninas e outro para os meninos. O professor tem o dever de escolher o mesmo livro para toda a turma, sem essa separação por sexo.
É absurda e descabida a idéia de determinar que balé é só para as meninas e futebol é só para os meninos. Meninos podem e devem praticar o balé e meninas podem e devem praticar o futebol.
Pessoas autodestrutivas só merecem ser excluídas do grupo de relacionamento, afinal a energia que elas representam é negativa e a convivência com essas pessoas é penosa e muito desgastante.
Pessoas iguais normalmente conseguem manter um relacionamento mais próximo.